misturou riso com lágrima
comprou coisas pela net.
rasgou a renda da saia
atendeu um moço que pedia água
fazia tempo que ninguém pedia água pra ela.
Era quase despejar o que chorou no copo.
Lembrou qualquer coisa da infância.
A lembrança fez qualquer coisa de grito dela.
redemoinho e nuvens vasculham o céu.
espalhou as flores no outono. Era primavera em qualquer lugar.
A dor veio de novo e deu as boas vindas.
Afinal, eram companheiras inseparáveis.
comprou coisas pela net.
rasgou a renda da saia
atendeu um moço que pedia água
fazia tempo que ninguém pedia água pra ela.
Era quase despejar o que chorou no copo.
Lembrou qualquer coisa da infância.
A lembrança fez qualquer coisa de grito dela.
redemoinho e nuvens vasculham o céu.
espalhou as flores no outono. Era primavera em qualquer lugar.
A dor veio de novo e deu as boas vindas.
Afinal, eram companheiras inseparáveis.
Mariana Gouveia
imagem: Elisa Lazo de Valdez
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Dor…
Há dor!!!!!!
Amiga fiel que insiste em ser ingrata….
Nos trás a verdade e às vezes injurias… Mais sempre nos presenteia com algo… por sua amizade nos fortalece de modo bruto como uma pedra preciosa a ser lapidada nos esfregando… Atritando com seu esmeril dilacerante… Eu amo essa amiga, pois ela sempre cicatriza os males e sempre vai embora quando nos fortalecemos…
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Tem sido minha companhia fiel, Alvaro! Abraço
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Lindo poema!
Amei! Da uma passadinha e vem conhecer nosso blog, tenho certeza que vai amar!
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Grata! Bem vinda sempre! Abraço
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